
Lisboa quer encontrar solução conjunta para pessoas sem-abrigo
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Carlos Moedas vai reunir-se com ministros da Presidência da Segurança Social para definirem uma solução, visto existirem 3 mil pessoas em situação de sem-abrigo.
O flagelo da falta de habitação está a criar um problema de pessoas em condição de sem-abrigo na cidade de Lisboa, existindo atualmente 3 mil pessoas nesta condição, ainda que com acolhimento, mas ainda outras 390 sem qualquer tipo de solução de alojamento.
Para tentar solucionar esta problemática, Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), vai reunir-se na próxima sexta-feira, 24 de maio, com os ministros da Presidência da Segurança Social.
"Queria agradecer ao senhor primeiro-ministro pela rapidez. Vou estar já nesta sexta-feira com o senhor ministro Leitão Amaro, ministro da Presidência, e também com a ministra [do Trabalho, da Solidariedade e] da Segurança Social [Maria do Rosário Ramalho]", indicou o autarca.
De acordo com Carlos Moedas, é necessário que haja, inicialmente, uma articulação conjunta para a "resolução de problemas de todos os dias", bem como uma tutela da Presidência relativamente "às pessoas que estão em Portugal e não estão documentadas".
Do total de pessoas em situação de sem-abrigo com acolhimento, mais as que não beneficiam de qualquer tipo de apoio, "mais de metade são estrangeiras e muitas delas, a grande maioria, não está documentada", assinala o presidente da CML, que acrescentou que, na cidade de Lisboa, serão criados mais centros de acolhimento, ainda que ressalve que esta medida não pode acontecer apenas na cidade, mas também nos restantes municípios pertencentes à Área Metropolitana de Lisboa.
"Vamos ter uma maior rapidez e o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) aqui é essencial. Mas vamos ter que acolher estas pessoas", esclareceu.
Carlos Moedas lamentou também o facto de não conseguir ajudar "as pessoas indocumentadas" em condição de sem-abrigo: "foram-se acumulando e, no fundo, pelo não funcionamento da AIMA durante tanto tempo. Estas pessoas acabam por estar na rua, na cidade, sem estarem a ser tratadas e sem estarem a ser acompanhadas".
E acrescentou: "estamos então, agora, a fazer aquilo que é capacidade de aumentar para chegarmos às duas mil vagas e, portanto, estamos a acompanhar essas pessoas. As equipas da câmara conhecem essas pessoas, mas temos de ter pessoas todos os dias a trabalhar".
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